Durante toda a vida, Padre Alberione chamou a atenção para o problema vocacional que ele considerava “o maior problema do mundo”. Ele movimentou todas as forças possíveis em torno deste problema fundamental, chamando para esta causa Maria, que se torna assim, a três títulos: “Mãe de todas as vocações”.
1. Aceitou e viveu bem a própria vocação: “Aprender a aceitar a vontade de Deus, a aceitar a vocação. Maria compreendia que este seu Filho seria morto na cruz e que ela sofreria muito. Aceitar a vocação: aceita-se a vocação cada dia. Recitar a fórmula é um minuto, mas aceitá-la com os fatos é mais difícil” (Pr RA 185).
2. Cuidou da mais bela vocação: “Maria acolheu, nutriu, acompanhou a mais bela vocação, Jesus. Assistiu- o até à morte e o apresentou na Ascensão” (PP II, 66).
3. Cuidou e cuidará, em todos os tempos, de todas as vocações: “Nas boas vocações, Maria está presente, escolhendo as belas flores do jardim da Igreja e levando-as a Jesus” (UPS IV, 272).
Sempre atento às necessidades apostólicas da Igreja, Padre Alberione compreendeu que o problema 184 das vocações era “um problema fundamental e vitalíssimo” (CISP 110, 736), “o problema número um” (CISP 176), “o mais urgente e o mais difícil” (CISP 1028). A sua resposta se concretizou mediante uma tríplice intervenção:
1. Com a fundação do Instituto Rainha dos Apóstolos para as vocações, cujo escopo é ajudar os jovens no amadurecimento de sua vocação: “Para as vocações, Maria é Mãe, Mestra e Rainha, por sua própria especialíssima vocação. Suscitar grande número de almas apostólicas, dando-lhes Maria como condutora! Eis o ideal que está nos desígnios de Deus e que está de acordo com o Coração de Jesus Mestre” (HM VIII, 68-69).
2. Com a União primária “Oração, sofrimento e caridade por todas as vocações”, sob a proteção de Maria Rainha dos Apóstolos.
3. Com a construção do Santuário da Rainha dos Apóstolos como centro de oração e de interesse pelas vocações.
• Os meios para uma eficaz pastoral vocacional, indicados pelo Fundador, são três:
– oração;
– viver em plenitude e alegria a própria vocação;
– ação externa pelas vocações (cf. Pregações para as Pias Discípulas, em 1963, n. 110-113).
Fonte: Catequese Paulina, p. 183-184