sábado, 18 de maio de 2013

Maria é a Rainha dos Apóstolos


Modelo fundamental para quem é chamado a dar Jesus ao mundo, Maria é por isso Rainha, isto é, o nível mais alto e mais perfeito, a inspiradora e a protetora de toda missão apostólica e de qualquer grupo ou pessoa que entra no âmbito do apostolado. Os cuidados maternos de Maria se dirigem particularmente aos apóstolos – sacerdotes, religiosos/as e leigos/as consagrados – que na Igreja continuam sua missão de “dar Jesus ao mundo”. Mais ainda, torna-se conselheira, conforto, suscitadora de energias para todo este grupo de pessoas, como o foi para os apóstolos reunidos no Cenáculo, à espera do Espírito Santo: “Maria tem a tarefa de formar, apoiar, coroar os frutos dos apóstolos de todos os tempos” (CISP 579). 

Daí segue um convite muito forte para que se volte às fontes: “A primeira devoção que encontramos na Igreja é a devoção à Rainha dos Apóstolos, como se expressa no Cenáculo. Esta devoção se desvaneceu e se obscureceu com o transcorrer dos séculos. A vós, o doce encargo de reunir os fiéis em torno de Maria Rainha dos Apóstolos; a vós, o encargo de despertar esta devoção; a vós, realizar esta doce tarefa na Igreja. Significa despertar novamente os apostolados, incentivar as vocações. Voltemos às fontes. Aí nas fontes encontramos Maria Rainha dos Apóstolos” (HM VIII, 80). 

Neste mundo em que se multiplicam os problemas de toda espécie, devem ser multiplicados os apostolados, ou seja, as capacidades de intervenção e de comunicação de Cristo. Portanto, é “a hora da Rainha dos Apóstolos” (cf. UPS IV, 267-269). 

Assim sendo, a ela é confiada a missão de chamar apóstolos e de suscitar apostolados. Esta é a dinâmica mariana para o nosso tempo; e o Fundador aponta para isso quatro motivos: 

1. Maria realizou e realiza aquilo que é próprio de todos os apóstolos em conjunto; 
2. Maria tem a missão de formar, apoiar e coroar os frutos dos apóstolos de todos os tempos; 
3. por meio de Maria deve ser realizada a obra da cristianização do mundo; 
4. Maria, além dos apostolados gerais, exercitou e exercita estes particulares: 
• o apostolado da vida interior 
• o apostolado da oração 
• o apostolado do bom exemplo 
• o apostolado do sofrimento 
• o apostolado da palavra 
• o apostolado da ação (cf. CISP 578-581). 

Os frutos desta devoção serão muitos (cf. CISP 280); a todos nós, o compromisso de difundir o culto a Maria (cf. AE 203-204).

Pontos para reflexão 
– Esta dinâmica mariana, que se refere a Maria “Rainha dos Apóstolos”, torna-se sempre mais insistente e universal: Cf. AA 4, PO 18, AG 42, CT 72-73. 
– O Fundador insiste, em diversas partes dos seus escritos, sobre as razões pelas quais Maria é a Rainha dos Apóstolos. Cf. CISP 578-581; RdA 13s.; FM 69; HM VIII, 78. 177  

Fonte: Catequese Paulina, p. 174-176

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